Luciane Lazzarin

Dizem que: “Para voar, basta ter asas”.

Mas no caso da @luciane_lazzarin, creio que para voar, basta ser pólen.

Essa mulher incrível, de conversa agradável, sorriso sincero e Doutora em Ciência Florestal é natural de Concórdia, mas por ser pólen, descobriu muito cedo qual caminho queria e iria seguir e ganhou o mundo.

E essa história, acredite, iniciou no meio da floresta Amazônica, quando Luciane tinha dois anos de idade e acompanhava seu aventureiro pai, que na época era madeireiro.

Determinada, seguiu o caminho dos ventos e descobriu suas forças e fragilidades.

A sua paixão pelos estudo, o seu desejo de aprender, a determinação de quem sabe que sempre existiram e existirão muitos corredores de vento que a farão voar, a fizeram chegar na terra do “Populus Deltoides”, árvore nativa da América do Norte, pertencente a classe das Magnoliopsida, da ordem das Malpighiales, que faz parte da família das Salicaceae e, é a árvore símbolo do estado americano do Kansas (EUA).

Lá viveu como ela mesma disse, uma experiência fantástica de três anos.

Os ventos a trouxeram de volta à terra brasilis e, chegamos ao nosso encontro.

Ela me chamou na última sexta (06 jan), solicitando nosso olhar para fotos corporativas e no domingo à tarde já estávamos em seu apartamento repleto de caixas para todos os lados, fazendo a captação das imagens.

E por que tanta urgência?

Porque mais uma vez o vento soprou o pólen e hoje, exatamente hoje, enquanto escrevo esta pequena narrativa, Luciane deve estar desencaixotando a mudança em sua nova residência, na nossa bela Florianópolis, onde irá residir e iniciar um novo projeto profissional, fazendo parte de uma das maiores empresas de comercialização de créditos de carbono do mundo, com sede em São Paulo.

E ela chega lá com a mesma coragem e determinação daquela menina de dois anos que descobriu em meio a floresta Amazônica a importância de ser pólen e germinar.

Sucesso, Lu!

E obrigado pelas lições compartilhadas em nosso encontro.

Creio que tá chegando a hora de @anegiombelli e eu “empurrar a vaca do precipício”.